Um coração que pulsa forte, persistente, que deseja viver intensamente, que quer amar, aprender, ensinar, errar, sofrer, cair, levantar, “se jogar”, sem pensar nas consequências, e que constantemente é interrompido pela razão, que também quer viver, mas que pondera, questiona, traz discernimento, “pensa demais”.

Equilíbrio e desequilíbrio, quase perfeitos.

O coração... puro, inocente, sofredor.

A razão... defensora, protetora, sensata.

Ambos erram, mas é assim o “ser” humano, um misto de sentimentos, emoções, que se completam, ou não!

Deseja distinguir o certo e o errado, faz julgamentos precipitados, aponta o dedo, diz que não discrimina, que não tem preconceitos, “mas”... vai entender!

Conhece a si mesmo, porém muitas vezes depara-se com um monstro disfarçado de anjo.

Aprende a perdoar, a se perdoar!

Chora de alegria, de tristeza.

Sente medo, remorso, insegurança. Ajuda o outro sem pedir nada em troca, ou se coloca em troca.

Ama incondicionalmente.

Compreende, conhece, alcança metas.

Convive com o sentimento de culpa e com a satisfação de ter arriscado.

Emociona, disfarça, perde, ganha, acerta, erra, sonha, renova-se.

"Ser" humano é simplesmente sentir. Pensar e sentir.